Qual o preço de uma grama de amor puro?
Qual a medida em que se negocia um amor sincero?
Entreguei meu corpo como uma prostituta barata e viciada,
Porque jurei pra mim mesmo ter visto em teu olhar o brilho de uma bondade há muito extinta.
E errei mais uma vez,
E novamente verti meus sonhos em lágrimas ao canto de uma parede.
Me tratas mal, sem respeito e sem carinho,
Faz-te uma relação carnal, da liberdade que eu te dei.
Deve rir-te com os teus, as custas da minha angústia,
E penso cá com meus botões, quantos tostões tu apostaste que um dia seria tua.
Penso se te afastas ou se sou eu quem te repele,
Penso se encontras desculpas pra deixar-me em minhas solitárias indagações,
Penso porque não vem me vê quando diz que virá,
Penso porque penso em você quando nem sei onde estás.
Estas tão certo do amor que te entreguei,
Do soro que de mim sorveu tua alma incauta e sedenta de orgulho e vaidade,
Faz de mim o que bem queres,
Não adula pois és tu quem deste bebe.
Eu estou só e ferido,
Eu te peço num sussurro de uma noite angustiada...
Não permita que eu não mais sinta tua falta.